quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Campanha "FICHA LIMPA"

O Grupo Fé e Cidadania e a Comissão da
Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010
da Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração
Santuário das Almas - Santuário da Vida,
farão no domingo (28/01)
a partir das 9:30 h no
Campo de São Bento,
uma movimentação com faixa, adesivos e panfletos, para lembrar à população, que o Projeto de Iniciativa Popular "FICHA LIMPA", precisa ser colocado em pauta, votado e APROVADO, para que possa entrar em vigor ainda para as eleições de 2010.
Impedir a candidatura de pessoas condenadas em pri meira instância por crimes graves, ajudará o país a caminhar com ética, transparência e menos corrupção.
Junte-se a nós!
VAMOS ESPERAR VOCE, SEUS FAMILIARES E SEUS AMIGOS!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

MCCE – Projeto Ficha Limpa

A sociedade brasileira precisa continuar mobilizada para que seja colocado em pauta o Projeto de Iniciativa Popular "Ficha Limpa", que impedira que políticos condenados em Primeira

Instância, possam se candidatar e até se eleger.

"O Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos pretende: aumentar as situações que impeçam o registro de uma candidatura incluíndo: Pessoas condenadas em primeira instância ou com denúncia recebida por um Tribunal - no caso de políticos com foro privilegiado- em virtude de crimes graves como: racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas. Essas pessoas devem ser preventivamente afastadas das eleições até que resolvam seus problemas com a Justiça Criminal. Parlamentares que renunciaram ao cargo para evitar abertura de processo por quebra de decoro ou por desrespeito à Constituição e fugir de possíveis punições.

Pessoas condenadas em representações por compra de votos ou uso da da máquina eleitoral administrativa.

Estender o período que impede a candidatura que passaria a ser de oito anos.

Tornar mais rápidos os processo judiciais sobre abuso de poder nas eleições fazendo com que as decisões sejam executadas imediatamente, mesmo que ainda ciabam recursos." (http://www.mcce.otg.br/

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral

"Voto não tem preço, tem consequência

ACRE

1.290

ALAGOAS

4.103

AMAPA

9.812

AMAZONAS

16.541

BAHIA

46.388

CEARA

45.008

DISTRITO FEDERAL

53.681

ESPIRITO SANTO

66.283

GOIAS

45.081

MARANHAO

40.549

MATO GROSSO

36.251

MATO GROSSO DO SUL

6.255

MINAS GERAIS

317.386

PARA

16.390

PARAIBA

51.512

PARANA

182.705

PERNAMBUCO

41.333

PIAUI

19.345

RIO DE JANEIRO

105.231

RIO GRANDE DO NORTE

8.571

RIO GRANDE DO SUL

72.084

RONDONIA

24.532

RORAIMA

1.265

SANTA CATARINA

82.823

SÃO PAULO

213.460

SERGIPE

3.162

TOCANTINS

5.400

EXTERIOR

38

TOTAL

1.516.479

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Marchinhas de Carnaval no Santuário

Clique sobre a imagem para ampliá-la. Foto de Michelle Sena
Dia 05 de fevereiro, aconteceu a segunda Marchinha de Carnaval do Santuário.
O Bloco "Defesa da Vida" do Grupo da Campanha da Fraternidade, conseguiu levantar os que lá estavam, quando entrou. Saúde, Educação, Segurança, Moradia, Trabalho, Lazer, Meio Ambiente, Transparência no Poder Público e Eleições Ficha Limpa, mostrou quais são as maiores necessidades da população no momento. Padre Luis Maurício que é um folião de carteirinha, divertiu-se e ajudou muita gente a se animar e pular. Num ambiente fraterno e alegre, brincaram crianças, adultos e muita gente da chamada terceira idade. Confeti e serpentina, trouxeram de volta a lembrança dos antigos carnavais .O con junto de Silvinha Chiozzo, animou a noite até ás 23:00 h. Tudo muito bom!
Os convites esgotaram-se rapidamente e esperamos que no próximo ano, quem não conseguiu a entrada apresse-se a reservá-la, pois quem foi, com certeza vai querer repetir a dose.
Que todos brinquem nesse carnaval com moderação, pois Carnaval é alegria e é marca registrada do povo do Estado do Rio de Janeiro onde nasceu o samba e as marchinhas de carnaval.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Fé, Política e opção pelos pobres

Fé, política e opção pelos pobres (18.01.10)

Tarcísio Bráulio Gonçalves *

Adital -

Tratar de fé e política nem sempre é fácil. O mais comum é encontrar pessoas cuja visão da política e da própria participação sócio-transformadora é bastante negativa. A religião, nessa perspectiva, não poderia envolver-se em assuntos considerados profanos, sob pena de degenerar em subversão. É necessário insistir e investir, no meio cristão, em uma introdução ao relacionamento entre fé e política que parta de um princípio capaz de conjugar essas duas instâncias, harmonizando-as em nome do bem comum. A opção preferencial pelos pobres pode desempenhar esse papel, mostrando-nos como o engajamento político é uma exigência da adesão ao projeto de Jesus.

    Como a fé cristã vê os pobres? Não falamos aqui da virtude evangélica da pobreza, mas da situação de exclusão da maior parte da população mundial. Primeiramente, existe a ação desses pobres, expressa especialmente nas bem-aventuranças (ver Mt 5, 3 e Lc 6, 20), prova contundente de que os excluídos devem ser protagonistas de sua libertação. Afinal, como dizia Paulo Freire, "ninguém liberta ninguém: nós nos libertamos em comunhão". Mas há também a ação em favor dos pobres: "Vós sempre tendes convosco os pobres e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem" (Mc 14, 7). Fazer o bem aos necessitados integra visceralmente o projeto de Jesus, conforme constatamos no famoso texto bíblico do juízo final, em Mt 25, 31-46. Para Paulo, a fé deve agir pela caridade (ver Gl 2, 10 e 5, 6). Nossa atenção cristã precisa estar voltada para os antigos e novos rostos de pobres, incluindo os ricos macerados pelas mais variadas opressões existenciais. Há também os pobres amparados por instituições e estruturas beneficentes, e há os "pobres-pobres", sem ninguém por eles, dos quais, sobretudo, devemos nos ocupar. Na ótica cristã, o pobre é o necessitado de cuidado e amor. Sem dúvida, a marca social da miséria e da marginalização reclama uma preferência maior para aqueles que são excluídos e praticamente anulados no sistema econômico e político dominante.

O que significa opção preferencial? O Catecismo da Igreja Católica, nos seus números 2443-2449, e o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, no número 182, ajudam-nos a entender "opção" como sinônimo de "amor". Fala-se de "amor preferencial pelos pobres", uma expressão muito bela e significativa, pois traz implícita a idéia de que qualquer opção cristã deve ser guiada pela caridade. Quanto ao qualificativo

    "preferencial", temos de ter cuidado para explicá-lo. Alguns o rejeitam por acharem que é redundante ou pouco radical; outros, porque indicaria uma parcialidade ou favoritismo na práxis religiosa. Na verdade, dizer que a opção pelos pobres é preferencial não significa afirmar que seja exclusiva ou excludente. Deus não tem um amor maior por uns do que por outros. Amor preferencial é um amor que dá prioridade. Pensemos em uma mãe e seus dois filhos. A mãe não ama um filho mais do que ao outro, mas sabe dar prioridade quando um deles está sofrendo. Esse é o jeito de mãe, o jeito do Pai do filho pródigo, o jeito de todo amor verdadeiro. O pe. Kolvenbach, ex-prepósito geral dos jesuítas, expressou tal dinâmica com uma frase emblemática: "Os pobres não são os únicos, mas são os primeiros". É assim no Reino de Deus, chamado a começar aqui na terra.

Por tudo isso, a ação em favor dos pobres, manifesta como opção preferencial, "está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza" (Bento XVI, no Discurso Inaugural da Conferência de Aparecida). Os documentos do episcopado latino-americano, de Medellín a Aparecida, lembram a vinculação entre seguimento de Cristo e promoção humana. É uma exigência perene para a Igreja o engajamento em todos os espaços da vida social, sempre segundo o ponto de vista dos oprimidos. E se a libertação dos pobres é um critério essencial da fé cristã, podemos dizer que, na opção preferencial por eles, fé e política se abraçam. De fato, a assistência voltada à doação imediata do necessário à sobrevivência não esgota a opção pelos pobres. Também deve haver uma palavra evangélica dirigida aos construtores da sociedade e à transformação das estruturas assentadas na lógica do acúmulo excludente. Isso se faz através da política, tanto na esfera partidária como no campo mais amplo da atuação dos sindicatos, das associações, das igrejas e de todos os grupos chamados a valorizar os mecanismos de participação e controle social do regime democrático. ]

Assim, a fé cristã exige a opção preferencial pelos pobres e, por tal opção, abre-se à atuação política. Política é a arte de buscar, em comunhão, o bem comum. Sem reduzir-se à política partidária, mas envolvendo toda ação orientada a promover uma sociedade mais justa e igualitária, ela é necessária para uma ordenação social condizente com a nossa humanidade. A aversão do povo à politicagem ou à perversão da política não pode ser desculpa para se deixar de lado o compromisso sócio-transformador. Um documento da CNBB, intitulado "Exigências Éticas da Ordem Democrática", assevera: "A existência de milhões de empobrecidos é a negação radical da ordem democrática. A situação em que vivem os pobres é critério para medir a bondade, a justiça e a moralidade, enfim, a efetivação da ordem democrática. Os pobres são os juízes da vida democrática de um país". A vida dos pobres, critério de nossa fé, seja também o critério da política, levando-nos a participar, nos diversos níveis e instituições políticas, da construção de um mundo melhor. Será o caminho da autenticidade de nossa fé e a nossa contribuição para o amadurecimento da democracia em nosso país.


 

* Bacharel em teologia pela Universidade Católica de Goiás e especialista em filosofia e existência pela Universidade Católica de Brasília

Fonte:http://www.adital.com.br/site/ noticia.asp? boletim=1&lang=PT&cod=44264


 


 


 

Encontro sobre a CFE 2010

Participantes do Grupo Fé e Cidadania, ajudando na reflexão sobre o AGIR, durante Encontro de Preparação sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, promovido pelo Arquidiocese de Niterói e organizado pelo Santuário.