sábado, 1 de maio de 2010

1º de maio em Niterói














Momento de conscientização, de cidadania e de força dos trabalhadoras e trabalhadores brasileiros o 1º de Maio em Niterói, levou centenas de pessoas a caminharem por cerca de 2 horas do Morro do Ceu até o Morro do Bumba.
A grande tragédia que se abateu sobre a cidade de Niterói, despertou a solidariedade de pessoas de todos os lugares, mas percebe-se que acima de tudo, despertou a vontade de conhecer melhor aqueles e aquelas que pedem votos para cargos eletivos e que consequentemente serão responsáveis por concretizar projetos de melhoria para a população nas áres: Educação, Saúde, Moradia, Segurança, Lazer e Transportes de massa (metrô, trem, barcas)...
Infelizmente, a desgraça muitas vezes tem feito as pessoas perceberem a responsabilidade na escolha de candidatos e candidatas que acabam sendo eleitos e que não bastam promessas, pois na hora da tragédia, a maioria desses seus "representantes" se omite, deixando no desespero famílias enlutadas e desamparadas.
A triste lição dos desabamentos em Niterói que está tendo o Morro do Bumba como exemplo, não pode fazer esquecer tantas outras comunidades que tiveram sérios desabamentos com mortes e interdições de moradias e consequentemente hoje, possui uma quantidade enorme de pessoas abrigadas em escolas e igrejas e que não estão encontrando por parte do poder público, nenhuma perspectiva para poderem retornar à rotina de suas modestas vidas.
O Fé e Cidadania está profundamente preocupado com o rumo dos acontecimentos, pois chegará a hora em que esta população que se encontra à margem da possiblidade de moradia digna e fora de área de risco não terá mais paciência para continuar esperando por soluções.
É preciso que os Poderes Executivo e Legislativo da cidade, não continuem se omitindo e procurem se aproximar da sociedade e acima de tudo dos atingidos pelas chuvas, para juntos encontrarem soluções a curto, médio e longo prazo, pois para quem anda pelas comunidades olhando atentamente, não pode deixar de chocar-se com as inúmeras casas à beira de abismos e que não podem continuar naqueles locais, sob pena de desabarem nas próximas chuvas, causando mais mortes e destruições.

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