quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Sessão plenária do dia 08/12/09 - terça-feira
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A letra P é a presença do vereador em plenário.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
O Fé e Cidadania e os Direitos Humanos
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Conselho Tutelar e a participação da comunidade
ONDE ESTÃO AS NOSSAS CRIANÇAS?
Certa vez, durante a sua vida pública, e enquanto transmitia a sua mensagem de amor, fraternidade e justiça, Jesus repreendeu severamente seus discípulos que tentavam impedir que crianças se aproximassem dele, dizendo: “Deixem vir a mim as crianças”. Não lhes proíbam, porque o Reino de Deus pertence a elas.” (Mc 10,14)
Jesus simbolizou nas crianças, toda pessoa marginalizada e desprotegida pela sociedade.
Vale refletir nesse episódio bíblico, a situação da criança e do jovem em nossa sociedade.
No último dia 18 de novembro, o Santuário recebeu para uma palestra, a Promotora de Justiça da Infância e Juventude de Niterói, Dra. Adriana Campos Bastos, com a proposta de ajudar a entender o processo de escolha e eleição de Conselheiros Tutelares, que em nossa cidade ainda precisa ser bastante explicado e entendido. Mesmo sendo o assunto de relevante importância, poucas pessoas compareceram ao evento. Indiferença, descrença pelo processo, desconhecimento de como as coisas acontecem? Pode ser. Mas, se a sociedade não se envolve de verdade com o que acontece com suas crianças, como pode ter autoridade para reclamar do grande número delas fora das escolas e morando nas ruas; do jovem que sem oportunidades escolhe o crime como caminho de vida; do cidadão e cidadã que sem o respeito da sociedade, sentindo-se aviltado em seus direitos, volta-se contra aqueles que tendo oportunidades, ignoram a sua existência?
Esse desinteresse, é o que faz com que nossos Conselhos Tutelares estejam desaparelhados e que o veto do Senhor Prefeito apoiado pelos vereadores, (exceto os vereadores: Renatinho e Waldeck Carneiro) à Emenda à LDO, que propunha diretrizes para aparelhar os Conselhos dando condições de trabalho ao atendimento à infância e juventude, ainda nos faça esperar um bom tempo por dias melhores para nossas crianças e jovens.
Quando vamos entender as palavras de Jesus: “Deixem vir a mim as crianças”?
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Intervalo na colocação das planilhas
No entanto, continuaremos a fazer as nossas anotações.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Sessão plenária do dia 02/12/09 - quarta-feira
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A letra P é a presença do vereador em plenário.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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A ausência dos vereadores:Vitor Jr e Rodrigo Farah, foram justificadas pelo vereador André Diniz, sem no entanto citar o motivo.
A ausência do vereador Gallo, foi justificada pelo vereador Macedo. Motivo: acompanhando esposa no hospital para uma cirurgia.
A sessão foi encerrada às 18:05 h, por estar agendada uma Audiência Pública sobre Segurança às 18:30 h, onde estiveram presentes várias autoridades da área, inclusive o Comandante geral da Polícia Cel. Mario Sergio Duarte.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Sem a planilha de presença dos vereadores
7º Encontro Nacional de F&P
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
A boa gestão pública passa pela informação e transparência
A informação é o oxigênio da democracia. Um indivíduo só pode exercer plenamente sua liberdade de escolha se tiver a oportunidade de acessar informações completas, verídicas e de qualidade. O direito de acesso à informação, previsto no Artigo 19 da Declaração Universal de Direitos Humanos, não é apenas um direito em si, mas também um mecanismo para o exercício de outros direitos. Sem informação sobre o direito à saúde, à moradia, à educação ou outros, os cidadãos não são capazes de determinar se eles estão sendo respeitados ou não. Portanto, se por um lado o direito à informação pode ser entendido como parte de um grupo mais amplo de direitos civis e políticos, por outro, ele está é essencial para a proteção dos demais direitos humanos. Órgãos públicos detêm informações não para si mesmos, mas enquanto guardiães de um bem público. O direito à informação implica a obrigação de que órgãos públicos: garantam o acesso quando solicitado através de requerimentos e de que publiquem informações-chave de forma acessível sem necessidade de requerimentos específicos. No Brasil, o direito à informação é garantido pelos artigos 5º e 37 da Constituição Federal de 1988, assim como por tratados internacionais aos quais assina. Falta, ainda hoje, porém, detalhamento do direito constitucional e o estabelecimento de um regime de acesso universal, ou seja, aplicável a todo e qualquer órgão público em qualquer nível de governo. Avanços podem ser notados no que diz respeito à divulgação de dados orçamentários e administrativos por órgãos públicos nos últimos anos. No entanto, a ausência de uma legislação federal que regulamente o acesso à informação – detalhando prazos, procedimentos, responsabilidades, etc. –, permite a negligência dos órgãos governamentais, impedindo que esse direito se consolide plenamente no país.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Rumo a Ipatinga
Cuidar da Vida:
Espiritualidade, Ecologia e Economia
Vamos reanimar a fé e a esperança, reencontrar companheiros e companheiras que estão trabalhando em suas comunidades buscando uma política ética, participativa e transparente.
Serão 10 horas para chegar lá e 10 horas para retornarmos repletos de alegria e certeza de que vale a pena não desistir da busca de um mundo onde todos e todas possam viver em harmonia com Deus e toda a criação.
Rumo a Ipatinga, uai!
domingo, 22 de novembro de 2009
Uma história épica: Irmãs negras
Uma história épica: Irmãs negras
Leonardo Boff
Teólogo
A Casa Grande e a Senzala não foram apenas construções sociais e físicas, dividindo por um lado os brancos, donos do poder e por outro, os negros, feitos escravos. Com a abolição da escravatura exteriormente desapareceram. Mas continuam presentes na mentalidade dos brancos e das elites brasileiras. As hierarquizações, as desigualdades sociais e os preconceitos têm nesta estrutura dualista sua origem e permanente realimentação.
A vida religiosa que se insere neste caldo cultural reproduziu em suas relações internas o mesmo dualismo e as mesmas discriminações. Durante todo o tempo da Colônia os que possuíam “sangue sujo”, quer dizer, os que eram negros, indígenas ou mestiços, não podiam ser padres nem religiosos. Além de puro racismo, típico da época, argumentava-se que eles jamais conseguiriam viver a castidade. Esta discriminação foi internalizada nestas populações desumanizadas a ponto de sequer pensarem em ser padres, religiosos ou religiosas.
As consequências perduram até os dias de hoje: a crônica falta de clero autóctone no Brasil. Pelo número de católicos, deveríamos ter pelo menos cem mil padres. Possuímos apenas 17 mil e muitos são ainda são estrangeiros.
Mesmo com a revitalização da Igreja brasileira através do processo de romanização inaugurada no final do século XIX com a vinda de congregações religiosas européias, as pessoas negras ou mestiças continuaram sistematicamente excluídas. Mas houve uma ruptura inauguradora. Em 1928 a Congregação das Missionárias de Jesus Crucificado, fundação genuinamente brasileira, de uma leiga piedosa Maria Villac, apoiada pelo bispo Dom Campos Barreto de Campinas, foi a primeira a abrir a porta de seus conventos a mulheres negras.
Mesmo assim, não escapou da influência da Casa Grande e da Senzala mental: houve a divisão clara entre as oblatas, irmãs negras ou de pouca instrução e as coristas, brancas e com instrução. Até o hábito era diferente, azul e branco para as coristas e preto para a oblatas. A missão destas que constituíam quase a metade da Congregação, era de servir às coristas, acompanhar seus trabalhos e assumir todas as tarefas domésticas de um convento, desde cozinhar, lavar a roupa até manter a horta e cuidar da criação de animais.
Por quarenta anos foi assim, até que se abriu a janela do aggiornamento do Concílio Vaticano II (1962-1965). Aboliram-se as divisões de tarefas, umas nos trabalhos manuais e outras na vida apostólica. Como comentou Dom Odilon, bispo de Santos:”acabou-se a escravidão na Congregação”.
Esta história foi recentemente pesquisada e escrita pelas próprias religiosas negras sob a orientação segura do historiador Pe. José Oscar Beozzo com o título:”Tecendo memórias, gestando o futuro: história das Irmãs Negras e Indígenas das Missionárias de Jesus Crucificado”(Paulinas 2009).
Qual é a originalidade deste livro? É mostrar o lento despertar da consciência das irmãs negras, de sua identidade étnica, de seus valores específicos e de sua espiritualidade singular, feito de histórias de vida narradas por irmãs negras, histórias de chorar, tal o nível de discriminação e de humilhação.
Mas o que transparece não é amargura ou espírito de revanche. Ao contrário, é o de resgate da memória de tudo o que se aprendeu nessa penosa caminhada e do lançamento das bases para um futuro mais igualitário e respeitador das diferenças. Elas mostram que a identidade negra não precisa ser trágica, mas foi e pode ser épica: feita de uma sábia resistência e de um desabrochar lento mas seguro de seu próprio caminho de libertação. As religiosas negras emergem como verdadeiras heroínas e muitas delas com sinais inequívocos de santidade. Assim se supera uma visão miserabilista dos negros e negras e se realça sua inventividade, sua capacidade de ter alegria interior que se revela no riso e na festa, na música e na dança.
Esse livro vem preencher uma lacuna na historiografia negra na ótica da vida religiosa. Ele suscita admiração mais que compaixão, vontade de conquista mais do que resignação. Sua leitura nos edifica e nos faz humanamente mais solidários.
Leonardo Boff é autor de Depois de 500 anos: que Brasil queremos. Vozes 2000.
Sessão plenária do dia 19/11/09 - quinta-feira
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A letra P é a presença do vereador em plenário naquele horário.
sábado, 21 de novembro de 2009
Sessão plenário do dia 17/11/09 - terça-feira
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A letra P é a presença do vereador em plenário naquele horário.
Obs: A presença da maioria dos vereadores em plenário nesse dia, foi por conta da votação da mensagem do Executivo, transcrita abaixo, e que apesar de ter tido a aprovação unanime dos vereadores, deixou um questionamento sério sobre a alteração da faixa salarial que passou de 0 até 6 salários mínimos, para 0 até 10 salários minimos no financiamento do Projeto do governo federal "Minha Casa Minha Vida".
Fica a pergunta: Aumentando a faixa salarial, não se perde o foco do Projeto que é para atender a população de baixa renda?
• Projeto de Lei n° 115/2009 Ementa: Estende ao Programa "MINHA CASA, MINHA VIDA", os dispositivos das Leis Municipais nº. 1763/1999 e 2511/2007 e dos seus decretos regulamentadores e cria condições para estimular a construção de novas unidades habitacionais e agilizar a aprovação de projetos de habitações populares e urbanização das áreas do entorno desses projetos no Município de Niterói. Autor: Mensagem Executiva n° 13/2009
domingo, 15 de novembro de 2009
7º Encontro Nacional de F&P em Ipatinga MG
Está chegando o 7º Encontro Nacional de Fé e Política!
Companheiros e companheiras,
É com muita alegria e fraternura que o Movimento Nacional de Fé e Política vem convidar a todos e todas a participarem do 7º Encontro Nacional que tem como tema: “Cuidar da Vida: Espiritualidade, Ecologia e Economia”, que acontecerá nos dias 28 e 29 de Novembro de 2009, em Ipatinga-MG, que nos aguarda com sua calorosa acolhida e animação. Será um momento de alimentarmos nossa espiritualidade e celebrarmos a caminhada dos grupos de reflexão espalhados pelo Brasil. Teremos 20 Plenárias Temáticas, que nos ajudarão a aprofundar diversas reflexões em torno do tema geral. Cada participante poderá optar por uma plenária, que constará na ficha de inscrição.Os Encontros Nacionais proporcionam a oportunidade de pessoas dos diversos estados do Brasil se reencontrarem e trocarem experiências, nos momentos de animação e formação, trazendo presente as reflexões dos encontros preparatórios nas regiões que já estão acontecendo, nas cidades, nas regiões e nos estados.
A coordenação.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Organizando Grupos de F&P - 2
A fé é um modo de existência, um modo de ser no mundo.
Não é um ato dentre outros, mas uma atitude, uma opção de vida que inspira todos os demais atos da nossa vida. Para o cristão, ter fé é viver na dimensão do Reino, o que implica uma decisão radical e total (Lc 14, 26-33; Mt 13,44-45). A fé se manifesta externamente de muitos modos. Ela busca a totalidade e ao se restringe a um setor da vida, ao culto, por exemplo.
A fé se expressa no mundo na forma de ações, como prática que transforma o ser e transforma o mundo, portanto, ela se manifesta como práxis. E se é práxis, a fé traz em si o compromisso social, e o encaminhamento das questões sociais passa, necessariamente, pela política.
O que é política?
A política trata das relações de poder entre os cidadãos. A política é a expressão desse poder, ou seja, é a forma de explicitar os anseios de autonomia de indivíduos, grupos e povos. Portanto, ela não equivale somente ao governo ou à atividade dos políticos. Trata-se do exercício coletivo dos integrantes de uma sociedade, tendo em vista o bem comum, por meio da intervenção consciente no mundo, em busca de sua transformação e do aprimoramento da vida.
O que é bem comum?
O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida que propiciem e favoreçam o desenvolvimento integral do ser humano.
Sessão plenária do dia 11/11/09 - quarta-feira
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Dolarização da economia brasileira
Amigos e amigas do Blog F&C. Recebi este texto de um querido amigo o Jorge e partilho com vocês. Refletir sobre os assuntos de relevância nacional sem nos deixar envolver somente pela grande mídia, é importante para o nosso amadurecimento na cidadania.
De: jorge rubem oliveira [mailto:jorgefolena@yahoo.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 4 de novembro de 2009 13:15
Para: jorgerubem@fjbadvogados.com.br
Assunto: DOLARIZAÇÃO DA ECONOMIA
www.tribunadaimprensa.com.br quarta-feira, 04 de novembro de 2009 11:30
Dolarização da economia brasileira
Prezado Jornalista Hélio Fernandes:
Antes de tudo, agradeço pelo espaço e a oportunidade que o senhor tem me dado para expor livremente meu pensamento. Por outro lado, peço desculpas por lhe enviar cartas a todo o momento, mas são tantos os temas relevantes para o País (com alguns absurdos que passam despercebidos), que não podemos deixar de registrar, resistir e aguardar sua opinião, sempre esclarecedora dos fatos.
É o caso do O Globo, de sábado, 31-10-09, que em sua página 21 destacou: “No extrato, saldo em dólar. Para conter câmbio, BC estuda permitir abertura de contas em moeda estrangeira no País”.
No ginasial aprendi que um dos símbolos de uma nação soberana é sua moeda forte. Mas no Brasil, tanto os que estão à frente da Administração das Finanças Públicas quanto os que se dedicam à gestão de negócios, pregam que a nossa moeda (o Real) não pode se valorizar diante do dólar americano. Será que esta é a realidade atual?
Como o senhor por diversas vezes nos explicou, os americanos, depois de assinado o acordo de Bretton Woods, em 1944, instauraram um sistema monetário internacional totalmente favorável à sua moeda, que passou a ser vendida para todo o mundo.
Inteligente a postura americana: quem tem dólar jamais vai querer que ele se desvalorize, caso contrário perderá um ativo. Com isto, a moeda americana tornou diversos países dependentes da economia dos Estados Unidos da América do Norte.
Por conta da sua gigantesca máquina de guerra e uma sociedade extremada no consumo, a economia americana aumentou o seu déficit publico, exigindo cada vez mais emissão de um papel moeda que nada vale e transferindo para si recursos estratégicos de todo o mundo.
A esse respeito, registro parte de uma reflexão de Fidel Castro (Granma de 09\10\09), entitulada “Os sinos dobram pelo dólar”: “O dólar já deixou de ser a reserva em divisas de todos os Estados, realmente seus possuidores desejam afastar-se dele, embora evitando sempre que for possível que se desvalorize antes que possam desligar-se deles. O euro da União Européia, o yuan chinês, o franco suíço, o iene japonês — apesar das dívidas desse país —, até a libra esterlina, junto a outras divisas, passaram a ocupar o lugar do dólar no comércio internacional. O ouro metálico volta a se tornar importante moeda de reserva internacional.” (Nossos grifos)
Como podem jornalistas e financistas brasileiros defender o fortalecimento da moeda americana, inclusive fazendo pressão para a livre movimentação bancária em nosso País , quando outras economias estão tentando se desvincular daquela moeda?
Às vezes, tenho o sentimento de que há muito brasileiros que gostariam de ser americanos, pois defendem demais os interesses do País do Norte ao invés do desenvolvimento de nossa gente.
Um forte abraço.
Jorge Rubem Folena de Oliveira
Presidente da Comissão Permanente de Direito Constitucional do IAB – Instituto dos Advogados Brasileiros
Comentário de Helio Fernandes
Pode usar o espaço à vontade, como muitos outros está sempre atento na defesa do interesse nacional. Já escrevi tanto sobre o assunto, e sobre a valorização da moeda do país, que receio que a memória me encaminhe para fatos já comentados. Só que escrevo desde Bretton Woods, em 1944, quando pela primeira vez a moeda de um país se transformou em objeto de troca no mundo. Há 65 anos, o dólar subia ao podium, se tornava insubstituível. E não era medida exigida pelo bom senso, pela necessidade, pelo progresso dos mais diversos países.
Era apenas “articulação suja”, como todas que se transformam em realidade para proteger os interesses dos ricos, bilionários (na época), tidos e havidos como os empresários que “carregam o mundo nas costas”, fazendo o consumo aumentar e “favorecendo” os mais pobres. A miserável falácia do “sistema” que já existia, era o porta-bandeira, o porta-voz e o porta-sujeira das elites encasacadas e endinheiradas.
Quem comandava tudo? O economista inglês John Maynard Keynes. Era tido como gênio, já escolhera o nome da moeda que circularia pelo mundo, seria BANCOR. O OURO, que vigorara até então, foi chamado de “HERANÇA MACABRA”, voltou a se valorizar como você mesmo comprovou e registrou.
Os homens que dominavam a economia dos EUA tiveram com Lord Keynes, conversa demorada e bem sucedida, assassinaram as moedas antigas e esse BANCOR, que seria o novo. A partir dessa conversa vitoriosa, os EUA montaram no estado de Omaha, formidáveis máquinas de impressão que rodam 24 horas por dia. Esse dólar caixeiro viajante tem duas faces. O VERDADEIRO, que é guardado em Fort Knox, para circulação interna. E o FALSO, dólar papel pintado, cuidadosamente mantido em Omaha, para não haver confusão e dali mesmo despejado pelo mundo.
(Lord Keynes teve sua “recompensa” logo a seguir, em ganhos fabulosos nas Bolsas, ele que jamais jogara. Só que não pôde aproveitar, pouco anos depois morreria de câncer, este, invencível e que não admite nenhuma troca).
Há algum tempo, os americanos sentem a ameaça da desvalorização do dólar. Vai acabar, vai mudar, desaparecer, deixar de dominar o comércio mundial, as exportações e importações. Mas não é fácil.
Essa transformação não pode ser feita de uma hora para outra. Principalmente por causa da contradição: os principais países que querem O FIM DO DÓLAR, TÊM TRILHÕES DE DÓLARES INVESTIDOS OU GUARDADOS NOS EUA.
Alguns países que têm montanhas de dólares ensacados nos EUA: países árabes, Rússia, Índia, Paquistão, e para não ir muito longe, a China, sim senhor. Não sabem como fazer, mas têm certeza de que precisa ser feito. Além dos formidáveis DEPÓSITOS, os dirigentes dos EUA ficam em pânico, com dois fatos que na certa acontecerão, ninguém pode limitar ou calcular o tempo.
1- O que ocorrerá nos EUA se a moeda DÓLAR deixar de ser o centro do mundo? Desabará o consumo interno do país, quando até os economistas sabem que é o consumo interno que alavanca o progresso e contribui para o retrocesso?
2- Ao meio dia em ponto, com a batida das 12 badaladas do Big Ben, num prédio caindo de velho do centro de Londres, (longe da Old Bond Street, centro financeiro da capital inglesa) é anunciado o preço do barril de petróleo. Em dólar, naturalmente.
Os EUA se apavoram só em admitir que esse anúncio do preço do petróleo, seja feito em EURO, ou outra moeda qualquer. (Por enquanto o EURO é o favorito, a Inglaterra não pode ficar por muito tempo fora da UE – União Européia).
Quanto aos insensatos (só isso?) internos, que afirmam, “com o Real valorizado perdemos competitividade nas exportações”, não podem ser levados a sério. Como exportadores e importadores são praticamente os mesmos, ganham sempre e cada vez mais.
***
PS- Um fato que não é noticiado nunca: os exportadores têm 210 dias (7 meses) para entregarem ao governo, o que receberam dos compradores. Mas sempre arranjam desculpas pra “esticar” esses 210 dias.
PS2- Além dos lucros com esses VOLUMOSOS recursos, outro fato sobre o qual ninguém quer escrever, falar ou até mesmo ouvir: o SUPER e o SUB faturamento, centenas e centenas de BILHÕES, por enquanto de dólares. Este é um assunto que merece debate esclarecedor, com os parabéns a Jorge Folena por ter levantado a bola e pelos que se aproveitaram dela para se manifestar.
Helio Fernandes Economia Comente
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Bendita seja! Maldito seja!
Bendita seja! Maldito seja!
No mundo inteiro hoje, só se fala na queda do muro de Berlim que separou por mais de quatro décadas, pais de filhos, irmãos de irmãos, milhares de famílias... Felizmente, comemora-se 20 anos da vitória da liberdade de um povo, que vai deixando para trás um tempo de tristeza e de segregação. Por todos os cantos ouvem-se gritos de alegria.
Bendita seja a derrubada do muro de Berlim!
Mas, como não estranhar tanta festa pela derrubada do muro de Berlim, quando os países assistem passivamente a construção de outros muros mundo afora?!
Muros separam, dividem, isolam, discriminam, ofendem a humanidade!
Onde estão os gritos contra o muro que Israel constrói na Palestina?!
Lá os gritos são de horror, de desespero...
O mundo não pode continuar vivendo de hipocrisia, mas tem que descobrir por que enquanto se festeja a queda de um muro, permite-se que outros sejam construídos, sem que as nações poderosas do planeta levantem suas vozes contra.
Maldito seja o muro de 700 km que está sendo construído para dividir a Palestina!
domingo, 8 de novembro de 2009
Palestra sobre Conselhos Tutelares
A Pároquia Nossa Senhora do Sagrado Coração
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Convite às Entidades que participam no CMDCA
CMDCA – Gestão 2010-2012
Eleição: dia 01/12/2009 – das 10 às 16 horas – na Avenida Amaral Peixoto, 116/ quarto andar. Centro – Sede do CMDCA.
Habilitação:
1- As entidades que desejarem concorrer à representação não-governamental no CMDCA ou participar como eleitoras terão que obrigatoriamente possuir registro no CMDCA, estar em dia com suas obrigações regimentais com o Fórum DCA Niterói e estar funcionando no mínimo há 2(dois) anos.
2- As entidades deverão preencher uma ficha de inscrição como eleitora e/ou candidata, enviadas pelo CMDCA via fax ( 2620 1793) ou via internet.
3- A ficha de inscrição deverá ser assinada pelo representante legal da entidade, ou por procurador legalmente constituído mediante procuração com firma reconhecida, indicando os nomes do eleitor e/ou dos seus representantes titular e suplente. Entregar a referida ficha à Comissão Eleitoral na sede do CMDCA nos dias 16, 17, 18 e 19 de novembro de 10 às 16 horas.
4- As fichas serão entregues acompanhadas da documentação para atualização de cadastro com originais e cópias para conferência por servidor público, cedido pela SMAS, conforme o decreto 6932/09:
a) da prova de registro da entidade no CMDCA; b) do CNPJ, c) da ata da eleição da última diretoria registrada em cartório, d) dos relatórios de atividades dos dois anos anteriores ao da eleição, e) dos balanços dos dois anos anteriores ao da eleição.
Entidade, venha participar desse processo !!!!!
Reajuste dos benefícios da Previdência Social
- Estão mentindo de forma descarada para a opinião pública quando dizem que um reajuste miserável de 5% para os aposentados e pensionistas vai quebrar a Previdência - disse o senador, lamentando que a Câmara dos Deputados não tivesse votado na quarta-feira (4) a propostas de reajuste das aposentadorias.
Paulo Paim disse ter lido em um único jornal números discrepantes sobre o impacto que a adoção da medida teria sobre as contas da Previdência. Segundo o senador, os valores variavam de R$ 5 bilhões a R$ 25 bilhões.
- Fico triste quando faltam coma verdade e grande parte dos brasileiros acredita - disse o senador.
Paim ressaltou que nem todos os aposentados que ganham mais de um salário mínimo seriam beneficiados pelo projeto que estende às aposentadorias o mesmo índice de reajuste do salário mínimo. Ele explicou que a medida só beneficiaria os trabalhadores do regime celetista. O senador esclareceu que os aposentados dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em nível federal, têm paridade e o mesmo reajuste de quem está na ativa.
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) apoiou a proposta de Paim que acaba com o fator previdenciário e a que reajusta as aposentadorias pelo mesmo índice do salário mínimo. Ele lembrou que o argumento de que a Previdência quebraria foi utilizado no passado quando o Congresso Nacional reajustou o salário mínimo em 147%. O senador ressaltou que o resultado foi o aumento do poder de compra e o aquecimento da economia, o que ajudou o Brasil a sair da crise financeira internacional.
O senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) disse que o Senado aprovou por unanimidade esses projetos, mas as "forças ocultas" fomentam a mídia que acaba influenciando a opinião pública. Ele assinalou que "a verdade sempre chega e a boa luta sempre é conquistada".
Da Redação / Agência Senado(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Saudades de pe. XIKO
Sessão plenária do dia 04/11/09 - quarta-feira
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A letra P, é a presença do vereador em plenário.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
PEC que acaba com a DRU sobre recursos da Educação
Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou hoje (3), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 277/08), que acaba de forma gradual com a incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre os recursos da União destinados à educação. A PEC também garante o direito à educação básica gratuita para crianças e jovens de 4 a 17 anos.
Sessão plenária do dia 03/11/09 - quinta-feira
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A letra P é a presença do vereador em Plenário.
- O vereador Magaldi reclamou por não ter sido convidado para o teste ocorrido na Alamêda. A notícia veio por intermédio do vereador Felipe Peixoto, desagradando seus pares, uma vez que a obra é da cidade e não houve convite a todos para esse teste.Magaldi sugeriu e Waldeck apoiou, que mesmo sem serem convidados, todos deveriam vistoriar a obra que segundo Magaldi, está se desfazendo em alguns pontos da mureta. Sugeriu chamar o CREA para acompanhá-los.
- O vereador Beto da Pipa, indicou 8 (oito) Moções de Congratulações a policiais militares.
- O vereador Waldeck discursou sobre a aprovação na Câmara dos Deputados em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 277/08), que acaba de forma gradual com a incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre os recursos da União destinados à educação.
- O vereador Felipe Peixoto trouxe para o Plenário o que viu e ouviu no dia 29/10, do Trabalho apresentado pelo escritório de Jaime Lerner para o transporte de Niterói. Os demais vereadores querem tomar conhecimento do Projeto antes que venha para Audiência Pública.
Uma observação: Por que será que alguns vereadores preferem falar "pela ordem" ou através de apartes que muitas vezes fogem do assunto abordado pelo parlamentar que está com a palavra, do que inscrever-se?
Organizando Grupos de F&P - 1
Muitas pessoas não sabem exatamente o que é o Movimento de Fé e Política.
Vamos fazer em pequenos artigos, algumas colocações que talvez, ajudem a entender em que se baseiam e se alimentam esses grupos que existem pelo Brasil afóra. Quem sabe, você que está lendo este artigo, conhecendo melhor as propostas, não se anime a participar de um grupo de F&P em sua cidade? "A colheira é grande, mas os trabalhadore são poucos." (Mt 9, 37)
Começaremos pelos Princípios que regem o Movimento F&P.
PRINCÍPIOS DO MOVIMENTO FÉ E POLÍTICA
Existem no Brasil inúmeros grupos de pessoas que, inspiradas na mensagem evangélica, atuam em movimentos populares, sindicatos, partidos políticos e outros espaços de organização social.
Algumas se reúnem em grupos informais de reflexão,celebração e aprofundamento. A maioria, porém, se sente isolada e necessita de meios de reflexão para a sua prática. É nesse contexto que atua o Movimento Fé e Política.
Este Movimento é ecumênico, não confessional e não partidário. Está aberto a todas as pessoas que consideram a política uma dimensão fundamental da vivência de sua fé, e a fé o horizonte de sua utopia política. Voltado para a construção de uma sociedade alternativa ao capitalismo neoliberal, o Movimento tem o objetivo de fomentar a reflexão política, a vida espiritual e a subjetividade daqueles que estão comprometidos com uma prática política e social.
Os participantes do Movimento Fé e Política atuam em movimentos sociais, organizações populares ou partidos políticos; assumem a causa dos pobres, dos oprimidos e dos excluídos; conferem prioridade à conscientização e organização popular recusam a manipulação das bases; afirmam as classes populares como principal sujeito da própria história; rejeitam todos os valores calcados no individualismo e na absolutização do mercado e reafirmam, como valores fundamentais para o ser humano, a solidariedade, a cooperação e o direito de todos à vida em plenitude, comprometem-se com o exercício da cidadania ativa e a construção de uma sociedade socialista, democrática, plural e planetária.
O Movimento Fé e Política pretende ser um serviço de formação e informação sobre questões de política, cultura, ecologia, ética e espiritualidade. Ele pretende reforçar e estimular a experiência dos grupos de reflexão, celebração e aprofundamento.
Itatiaia (RJ), 3 de outubro de 1999.Vigília da festa de São Francisco
domingo, 1 de novembro de 2009
Palestra sobre Conselhos Tutelares
PALESTRA COM A
PROMOTORA DE JUSTIÇA DA
INFÂNCIA E JUVENTUDE DE NITERÓI
DRA. ADRIANA CAMPOS BASTOS
SOBRE CONSELHOS TUTELARES
DIA 18 DE NOVEMBRO (QUARTA-FEIRA)
ÀS 19:30 h
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO
SANTUÁRIO DAS ALMAS – SANTUÁRIO DA VIDA.
Rua Álvares de Azevedo, 237 – Icaraí – Niterói – RJ
Tel. (21) 2719-4393
NÃO PERCA!
VENHA TIRAR SUAS DÚVIDAS SOBRE CONSELHOS TUTELARES.
BEM-VINDO "CORAÇÃO MISSIONÁRIO" !
“CORAÇÃO MISSIONÁRIO” foi o nome escolhido para lembrar a cada pastoral e a cada paroquiano, que temos todos e todas uma missão importante não só como cristãos e cristãs, mas também como discípulos e discípulas de Jesus de Nazaré e membros de uma paróquia animada por Missionários do Sagrado Coração.
Esperamos que este Jornal seja o comunicador dos movimentos e pastorais que respiram em nossa comunidade e que através de suas notícias, artigos e mensagens, possa contribuir para o seu crescimento, ajudando a cada um a se interessar pelo trabalho do outro, para que a graça de Deus se manifeste em todos e todas.
A Constituição nº 33 da Congregação MSC nos recorda e nos inspira nessa Missão:
“A verdadeira comunidade não acontece toda de uma vez. Ela cresce pela graça de Deus e pelo esforço constante de cada um. Ela precisa se construir cada dia numa comunidade de fé e amor, pela oração e pela Eucaristia, pela escuta e partilha da Palavra de Deus. Ao mesmo tempo, ela precisa ser constituída como comunidade humana, entrelaçada de relações fraternas, onde cada membro traz seus talentos e sente que é reconhecido, aceito, escutado, encorajado e questionado.”
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O Retiro de F&P relatado por Névio Fiorin do ISER
Rede Fé e Política realiza Retiro
A Rede de Fé e Política do Estado do Rio de Janeiro promoveu um retiro, dia 24 de outubro, com o assessor político da CNBB, José Ernanne Pinheiro, tendo como tema Espiritualidade e Prática Política. Aconteceu na Casa de Oração, em Nova Iguaçu, um local agradável, arborizado, no alto da colina da antiga Fazenda da Posse da qual ainda resta a pequena capela. Os participantes tiveram um dia dedicado à espiritualidade e à reflexão sobre o agir político dos cristãos.
Participaram 50 pessoas, vindas de 15 municípios do estado. Gente que está na política, que já exerceu mandato, que faz parte de assessoria parlamentar, pessoas que atuam na articulação de grupos de Fé e Política, Fé e Cidadania ou Ética na Política e o grupo de articulação da Rede F&P.
A Rede de Fé e Política articula iniciativas em diversos municípios do estado, organiza encontros de reflexão e partilha de práticas políticas entre grupos de cristãos/ãs de diferentes denominações religiosas, engajados nos movimentos sociais, em partidos políticos e na construção de uma sociedade alternativa ao capitalismo neoliberal. Também promove os Grupos de Acompanhamento do Legislativo – GAL.
Padre Ernanne, que trabalhou com D. Hélder no Recife, do alto de sua experiência, levou os participantes ao encontro da fonte, para provar do poço a água da vida, seguindo os passos da Samaritana de Jericó. Recordando a mobilização eclesial no contexto do Concílio Vaticano II, como o Pacto das Catacumbas, passando pelas Conferências de Medellín e Puebla, reavivou a memória do projeto de Jesus e a nossa opção preferencial pelos pobres.
A motivação para esse momento de recolhimento veio do evangelho de Marcos (1,32-35) que nos recorda como Jesus, depois de atender o povo em suas aflições, curar muitas pessoas de vários tipos de doença e de expulsar muitos demônios “de madrugada, quando ainda estava escuro, se levantou e foi rezar num lugar deserto”. Nesse sentido o retiro foi um dia muito especial, de recolhimento pessoal e coletivo. Vários momentos celebrativos, muito bem preparados, levaram os participantes à meditação e à oração.
No final, as pessoas avaliaram que o retiro atingiu os objetivos que era reunir pessoas que estão mergulhadas no mundo da política para uma parada de reflexão, meditação e oração; reconectar a práxis política à espiritualidade bíblica tendo em vista que a disputa política tende a afastar as pessoas da vida real do povo e a perder o necessário distanciamento para uma visão da realidade; afinar a prática política com a opção evangélica pelos pobres e recuperar o imperativo de estarmos de forma mais orgânica entre os pobres e excluídos.
O tema Espiritualidade e Prática Política foi trabalhado em 4 momentos de reflexão:
1. Espiritualidade e Prática Política – “Espiritualidade é viver conforme o Espírito”. Somos chamados sempre de novo à conversão. A importância de “deixar Deus falar...”. Silêncio exterior e silêncio interior. Ter vida espiritual sem abstrair da realidade, de olho na missão. Aparecida propõe uma missão continental. Assumir a condição de discípulos-missionários no mundo da política. Assumir nossa latinoamericanidade. Casaldáliga fala de Igrejas sem fronteiras: étnicas, sociais, culturais, religiosas e demais barreiras.
Apoiando-se no livro “As raízes da espiritualidade latino-americana: Os místicos ibéricos” de Segundo Galilea (Paulinas, 1984) refletiu sobre as raízes latino-americanas da espiritualidade: o Jesus Histórico (Inácio de Loyola), a Contemplação (Teresa de Ávila) e o lugar dos pobres (João da Cruz).
2. Relação entre Fé e Política – Ao longo dos últimos 50 anos, sobretudo, tem havido uma intensa busca por relacionar fé e política. Jacques Maritain diferenciava o agir como cristão do agir enquanto cristão. Depois Y. Congar, como assessor da Ação Católica, continua essa reflexão. Aqui, Clodovis Boff trabalhou a relação das Cebs com a política.
Gustavo Gutierrez tem uma boa reflexão sobre as bem-aventuranças como uma síntese da proposta de Jesus. Segundo Mateus, em apenas duas, Jesus diz que o Reino já acontece: aos pobres e aos perseguidos. Relaciona o Jesus histórico ao Reino.
Pe. Ernanne recordou diversas experiências ocorridas neste país, de cristãos que buscaram viver uma fé engajada: Ação Católica com seu método Ver-Julgar-Agir, as Cebs, Os cursos do Ibrades. Muitos bons políticos atuais vieram desse meio. Atualmente sentimos falta de um método como aquele da Ação Católica, atualizado. Carlos Mesters com o CEBI tem promovido a Leitura Orante da Bíblia como uma ferramenta que nos auxilia na inserção na realidade.
A Igreja católica no Brasil tem se preocupado com a formação política dos cristãos. A Campanha da Fraternidade de 1986 fez uma boa reflexão sobre esse tema. Temos 50 Escolas de Fé e Política. O Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara, com um corpo de assessores, o curso de formação política e as publicações.
Para as eleições de 2010 deverá sair um texto produzido pelo Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP) + Conselho Nacional de Leigos (CNLB) + Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP).
3. A Oração de Jesus e a nossa oração – Santa Teresa: “orar é tratar de amizade, estando a sós, muitas vezes, com quem sabemos que nos ama”.
Como Jesus rezava: Ele faz a oração usual dos judeus piedosos. Abençoa a mesa (Mt 14, 19; 15,36; 26,26). Reza em comunidade (Lc. 4,16). Em segundo lugar, Jesus reza em conexão com os acontecimentos históricos: sua vida pública começa com a oração (Mt 3,13-17) e termina com uma oração Mt 27,46); no momento de escolher os 12 apóstolos (Lc 6,12s); no momento do Pai Nosso (Lc 11,1); antes de curar o menino epiléptico (Mc 9,29); Jesus se retira para um monte, a um horto, ao deserto (Mc 1,25; 6,46; 14,32; Lc 6,12). Enfim, Jesus condensa o mais profundo de sua vida na oração, como na ação de graças (Mt 11,25) ou na crise do horto quando toma a decisão de ser fiel até a morte: "Abba, afasta de mim este cálice" (Mt 26,39). A Oração de Jesus ao Pai se dá na perspectiva do Reino.
Jesus também critica aspectos de oração do seu povo: narcisismo espiritual, hipocrisia, palavreado, instrumentalização espiritualista alienante, instrumentalização opressora, mistificação da sensibilidade ou sentimentalismo.
Há aspectos da nossa oração a serem purificados: ritualismo, legalismo, espiritualismo, ativismo.
A prática da Leitura Orante da Bíblia vai se tornando popular. Existem outros métodos, como o estudo do Evangelho do padre Antoine Chevrier, a repetição, a oração de entrega silenciosa (deserto).
4. A Opção pelos Pobres - Sempre houve preocupação da Igreja com os pobres. O que mudou foi o aspecto metodológico. O espírito do Vaticano II faz novas exigências: o pobre como sujeito, o pobre coletivo (dimensão política). Há apelos acentuados:
Apelos cristológicos: Jesus nasceu na manjedoura (Lc 2,12); viveu pobre, na companhia dos pobres (Mt 8,20); evangelizou os pobres (Lc 4,16); escolheu seus apóstolos entre os pobres (Mt 10); morreu pobre, na cruz (Jo 19,31s).
Apelos da Igreja: João XXIII na abertura do Concílio. Lercaro durante o Concílio. Lumen Gentium n. 8:
Mas, assim como Cristo realizou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir pelo mesmo caminho para comunicar aos homens os frutos da salvação... Cristo foi enviado pelo Pai « a evangelizar os pobres... De igual modo, a Igreja reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu fundador pobre e sofredor, procura aliviar as suas necessidades, e intenta servir neles a Cristo.
Evolução da consciência eclesial quanto ao pobre: Antes do Vaticano II o pobre como objeto da nossa benevolência. Gutiérrez lembra a justificativa que era preciso haver pobres para os ricos serem generosos. Durante o Vaticano II emerge uma a mística eclesial de viver como os pobres, de ser Igreja dos pobres. Após o Vaticano II, a partir de Medellín, o pobre é aquele que está no caminho que eu me coloco (Lc 10, o bom samaritano), exigindo compromisso e solidariedade; descobre-se o pobre coletivo, o empobrecido.
Paul Gauthier, a partir de sua experiência de operário em Nazaré, escreveu o livro “Jesus, a Igreja e os Pobres” e interpela o Concílio. Depois, Yves Congar escreve “Por uma Igreja servidora e pobre” como uma proposta para a Igreja.
Com Medellín a Igreja faz a opção pelos pobres. Medellín apresenta três aspectos da pobreza:
a) A pobreza como carência de bens deste mundo é um mal (Is 10,1-2; Am 2,6s). b) A pobreza espiritual é um dos temas dos pobres de Javé: disponibilidade e confiança, atitude de infância espiritual (Santa Terezinha); ser pobre contra a pobreza (L Boff).
c) A pobreza como compromisso: assumir voluntariamente e por amor a condição dos necessitados, dos empobrecidos... Um sinal do valor inestimável do pobre aos olhos de Deus. Um compromisso de solidariedade com os que sofrem. Medellín tem como pano de fundo a análise da realidade da "dependência" - "os ricos cada vez mais ricos à custa dos pobres cada vez mais pobres". Puebla e as outras conferências ratificam a opção preferencial pelos pobres (OPP) a partir da prática da Igreja.
As Fraternidades de Charles de Foucauld definem três níveis de compromisso com os pobres: presença junto aos pobres; ajudar na organização dos pobres; pensar na perspectiva dos pobres.
Um professor, de classe média, mostra como podemos avaliar nossa OPP: como trato os pobres do meu entorno? Como eles mexem no meu bolso? O que faço para me juntar aos pobres na suas lutas?
Névio Fiorin relatou
A BAÍA DE SEPETIBA PEDE SOCORRO
Pólo Industrial de Sepetiba: desenvolvimento para quem e para quê? DIA 31/10/09 (sábado)Local: Igreja Nossa Senhora do Desterro (Campo Grande)Horário: 9 às 18hs.
Seminário de encerramento do ciclo de debates "A Baia de Sepetiba pede Socorro! Pólo Industrial de Sepetiba: desenvolvimento para quem e para quê?".
Este seminário irá sistematizar as três etapas anteriores e traçar estratégias e um plano de ação com as entidades envolvidas para buscar barrar a expansão do capital na região.
COMPAREÇAM! PARTICIPEM! DIVULGUEM!
Saudações,Equipe Organizadora
PRIORIDADE
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Sessão plenária do dia 29/10/09 - quinta-feira
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Convite do FPO-RJ
O Fórum Popular do Orçamento (FPO-RJ) e o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro da Cidade do Rio de Janeiro (COMDEDINE) têm a satisfação de convidar para o debate:
“A População Negra no Orçamento”
Com os seguintes debatedores confirmados:
Ministro Edson Santos
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR
Prof. Dr. Wilson Roberto Prudente
Procurador do Ministério Público do Trabalho
O debate será precedido pela apresentação dos dados orçamentários levantados pela equipe técnica do FPO-RJ.
Data e hora: 29 de outubro, quinta-feira, às 18h.
Local: Auditório do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro.
Endereço: Av. Rio Branco nº 109 – 19º andar.
Realização:
FÓRUM POPULAR DO ORÇAMENTO DO RIO DE JANEIRO
CORECON-RJ
COMDEDINE – RIO/ Câmara de Formação política
O Fórum Popular do Orçamento é uma articulação sem estatuto jurídico, apartidária e não confessional, que reúne pessoas e entidades do Rio de Janeiro interessadas em democratizar o orçamento público. Nossa ação, desde 1995, é feita através da análise, do monitoramento e da criação de mecanismos de democratização do Orçamento Público, sempre na busca de uma efetiva participação da sociedade e controle social sobre a gestão pública. Estamos sediados no Corecon-RJ. Para outras informações visite nossa página virtual: http://www.corecon- rj.org.br/ fporj.asp
____________Fórum Popular do Orçamento - RJtels: (21) 2103-0120 / 2103-0121
Sessão plenária do dia 28/10/09 - quarta-feira
Sessão plenária do dia 27/10/09 - terça-feira
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Juíza proíbe venda de área pública
(nota da coluna de Gilson Monteiro - Jornal "O Globo" Niterói de 25/10/2009 - domingo)
Sessão plenária do dia 21/10/2009 quarta-feira
domingo, 25 de outubro de 2009
Retiro da Rede de F&P do RJ
Padre Ernane Pinheiro, Secretário Executivo do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara e Assessor Político da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de Brasília-DF. e cujo tema foi Espiritualidade e Prática Política.
Foi um dia bastante importante para todos aqueles e aquelas que se propõem a fazer da política, um testemnho de fé e discipulado de Jesus de Nazaré.
Pe. Ernane, homem simples, manso e agradável, passou com muita propriedade, valores importantes para quem está nessa caminhada, seja na política institucional, seja nos movimentos sociais e organizados.
Pelas avaliações que ouvimos ao final, acredito que o Retiro muito contribuiu para animar a vida de cada um e cada uma que lá esteve presente.
O grupo não era grande, mas todos, vindos de seus locais de atuação como: Rio de Janeiro, Mesquita, Nova Iguaçu, Niterói, Angra dos Reis, Barra Mansa, Alcântara, Rio das Ostras, Iguaba Grande e talvez outros que não me ocorrem, sairam revigorados e certos que o caminho que estamos trilhando, com certeza é o mais difícil, mas também é aquele que está de acordo com o Projeto do Pai. A opção preferencial pelos pobres, foi a tônica de todo o Retiro e da fala de pe. Ernane.
Que o Senhor Deus da Vida nos ajude a permanecer firmes na vontade de sermos cada vez mais discípulos e discípulas do Cristo encarnado na pobre cidade de Nazaré.